“Ex-secretária de Saúde de Várzea Grande é acusada de premiar apadrinhados no final da gestão”

“Ex-secretária de Saúde de Várzea Grande é acusada de premiar apadrinhados no final da gestão”


No encerramento de sua gestão, a ex-secretária de Saúde de Várzea Grande, Maria das Graças Metelo, tornou-se alvo de críticas por supostos atos de favorecimento a aliados políticos e funcionários de confiança. As denúncias apontam que, nos últimos dias de sua administração, a ex-gestora promoveu enquadramentos e benefícios que premiaram servidores por lealdades pessoais, ao invés de critérios técnicos ou meritocráticos.

 

As decisões tomadas no “apagar das luzes” geraram indignação entre setores da sociedade e dentro da própria estrutura administrativa do município. A medida é vista como um desrespeito aos princípios da impessoalidade e da eficiência, previstos na Constituição Federal. Entre os beneficiários, estariam servidores alinhados à ex-secretária, que foram agraciados com promoções e benefícios financeiros.

 

Especialistas em gestão pública alertam que ações dessa natureza podem comprometer a estabilidade administrativa e financeira do município, além de habilidades de confiança na administração pública. Segundo o professor de administração Cláudio Martins, “práticas como essas minam a transparência e geram desigualdades entre os servidores, criando um ambiente de desmotivação e insegurança jurídica”.

 

Em meio às denúncias, a gestão atual já sinalizou que revisará os atos administrativos realizados no final do mandato de Maria das Graças Metelo. A nova secretária de Saúde, ainda no início do mandato, afirmou que os enquadramentos concedidos sem embasamento técnico serão detalhados e, se necessário, anulados. A Controladoria Geral do Município também foi acionada para apurar eventuais irregularidades.

 

Para a população de Várzea Grande, o episódio reforça a necessidade de maior fiscalização sobre as práticas administrativas. Enquanto aguardam os resultados das investigações, os cidadãos esperam que as irregularidades sejam corrigidas e que eventuais responsáveis ​​respondam na forma da lei, reafirmando o compromisso com uma gestão pública ética e transparente.

Uma resposta

  1. Concordo no serviço público deve ser administrado por pessoas capacitadas responsável de confiança e transparência da pasta que lhe é confiada a bem da sociedade.

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