Bombardeios israelenses em Beirute deixam rastro de destruição; veja VÍDEO e FOTOS

Bombardeios israelenses em Beirute deixam rastro de destruição; veja VÍDEO e FOTOS

Nos últimos dias, Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute, principalmente na região sul da cidade. Os bombardeios destruíram prédios da região. Bombardeios israelenses deixam rastro de destruição em Beirute, capital do Líbano
Desde que o conflito entre Israel e o Hezbollah se acirrou, em meados de setembro, o Exército israelense tem realizado bombardeios em alvos do grupo extremista em diversas partes do Líbano. Os ataques israelenses em território libanês, que completam duas semanas nesta sexta (4), deixaram um rastro de destruição em Beirute, capital do país.
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Nos últimos dias, Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute, principalmente na região sul da cidade. Foi em um desses ataques, ao QG do Hezbollah, que o Exército israelense matou Hassan Nasrallah, número 1 do grupo extremista. Em outro bombardeio, na noite de quinta-feira (3), uma série de fortes explosões foi vista próximo ao aeroporto de Beirute.
Em duas semanas, ataques israelenses em todo o território libanês provocaram quase duas mil mortes. Somente nesta quinta-feira, 37 pessoas foram mortas e 151 se feriram em ataques, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.
Israel diz que seu objetivo com os ataques é enfraquecer as capacidades do Hezbollah e para isso realiza bombardeios precisos em diversos alvos militares do grupo. Os militares israelenses também mantêm uma frente de batalha no sul do país, na região de fronteira, contra o grupo libanês.
Muitos dos ataques atingiram prédios residenciais. Israel afirma que o Hezbollah os utiliza para esconder armas e instalações militares no subsolo e emite ordens de evacuação antes dos bombardeios. Veja no vídeo em destaque e nas fotos abaixo do rastro de destruição deixado pelos ataques aéreos na cidade.
Local de bombardeio israelense no bairro de Dahiyeh, em Beirute, no Líbano, em 3 de outubro de 2024.
AP Photo/Hassan Ammar
Pessoas junto a destroços de prédio após bombardeio israelense no bairro de Choueifat, em Beirute, em 3 de outubro de 2024.
REUTERS/Louisa Gouliamaki/File Photo
Fumaça saindo de prédios destruídos após bombardeio israelense no bairro de Dahiyeh, em Beirute, em 2 de outubro de 2024.
AP Photo/Hassan Ammar
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Prédio destruído no bairro de Bachoura, em Beirute, após bombardeio israelense em 3 de outubro de 2024.
REUTERS/Louisa Gouliamaki
Carro destruído perto de local de bombardeio israelense no bairro de Dahiyeh, em Beirute, em 3 de outubro de 2024.
AP Photo/Hassan Ammar
Paramédicos do Hezbollah andam entre escombros após bombardeio israelense no centro de Beirute, no Líbano, em 3 de outubro de 2024.
AP Photo/Hussein Malla
Mulher em frente a prédio de apartamentos atingido por bombardeio israelense no centro de Beirute, no Líbano, em 3 de outubro de 2024.
AP Photo/Hussein Malla
Entenda o conflito
Israel disse que está fazendo uma operação militar contra o grupo extremista Hezbollah. Embora tenha atuação política no Líbano, a organização possui um braço armado com forte influência no país. Além disso, o Hezbollah é apoiado pelo Irã e é aliado dos terroristas do Hamas.
Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.
Avião pousa em aeroporto de Beirute instantes antes de série de explosões
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando “uma nova fase na guerra”.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute.
Israel lançou uma operação terrestre no Líbano “limitada e precisa” contra alvos do Hezbollah, no dia 30 de setembro.
Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.
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Arte/g1
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