Artesã Várzea-grandense cria a (AAMPE) Associação de Apoio às Mães e Pessoas Especiais da cidade industrial e recebe elogios da sociedade.

Artesã Várzea-grandense cria a (AAMPE) Associação de Apoio às Mães e Pessoas Especiais da cidade industrial e recebe elogios da sociedade.

Com ajuda de voluntariados e atendendo mais de 110 mães na cidade, idealizadora ganha notoriedade municipal ao criar a Associação de Apoio às Mães e Pessoas Especiais do município.

 

Ao uma notar a grande dificuldade de encontrar um grupo que desse apoio as mães que tenham filhos especiais na cidade de Várzea-Grande no estado do Mato Grosso, a artesã e também mãe Tatiana Maria Queiroz Almeida de 42 anos resolveu fundar a AAMPE – Associação de Apoio às Mães e Pessoas Especiais, justamente para sanar essa lacuna que ela mesma enfrentava na cidade industrial, sem ajuda financeira do município Tatiana conta apenas com as vendas de artesanatos, chaveirinhos e garrafas térmicas, “o que tiver que fazer nós fazemos para poder levar um suporte e um apoio para cada mãezinha que estão cadastradas no nosso projeto,” diz Tatiana que é a idealizadora e fundadora da associação, segundo dados obtidos pela redação da “xomanonews”, a AAMPE está crescendo e ganhando notoriedade na cidade na cidade industrial.

 

“Sempre me identifiquei com trabalho social, desde muito nova sempre gostei de ajudar as pessoas, depois que tive o meu filho Pedro a vontade de ajudar aumentou mais ainda, foi uma gestação normal mas porém ao nascer ele pesava 5 kg 250 infelizmente por um erro médico na hora do parto faltou oxigênio total no cérebro, com o diagnóstico de anoxia perinatal foram muitas lutas e muitas idas e vindas nos hospitais e UTI´s, enfim veio o diagnóstico, o médico me disse o seu filho ao decorrer do tempo ele poderia não sentar não falar e não andar, e para isso nós teremos que esperar o tempo nos dizer, eu saí daquele Hospital arrasada sem saber o que fazer como lidar com a situação e aos poucos Deus foi me confortando comecei a participar de projetos sociais grupos de mães atípicas”. – Disse Tatiana.

 

         

Tatiana procurou ajuda jurídica e meios legais para criar o estatuto da (AAMPE), hoje quase um ano de trabalho e muitas lutas a associação conta com 110 mães cadastradas no projeto, dando mais dignidade e um tratamento digno com uma inclusão na vida social, hoje a associação consegue amparar mães com cestas básicas, orientação jurídica entre outros assuntos que possam ajuda-las, “queremos igualdade até aqui não foi fácil, pois todos os dias temos que sair em restaurantes, em eventos para vender e arrecadar, pois o projeto ainda não possui prazos para ganhar recursos governamentais, mas usamos a nossa garra todos os dias para buscar recursos e parceiros voluntários ou seja pessoas que tenham empatia com a nossa causa para nos ajudar e graças a Deus, hoje me sinto realizada pois a minha causa é a causa dos que precisam, como autismo, PCD, síndrome de down, microcefalia etc. Essa é um pouquinho da minha história e espero com ela motivar pessoas a fazer o que eu faço, pois precisamos de mais pessoas com força de vontade, garra e empatia para transformar esse mundo em um mundo melhor” – Narrou Tatiana com olhos lacrimejados de emoção a redação da “xomanonews”.

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